Os primeiros anti-sépticos
Matar os germes antes que eles nos matem.
A teoria de que os germes, na forma de organismos microscópios, são responsáveis pelas infecções encorajou a utilização de anti-sépticos a par de melhores condições higiênicas.
O uso generalizado de anti-sépticos em hospitais é da responsabilidade do cirurgião britânico Joseph Lister, professor de cirurgia na Universidade de Glasgow no final da década de 1860.
Lister foi inspirado pelo químico francês Louis Pasteur, que afirmava que a gangrena era provocada por microrganismos possíveis de serem eliminados com calor, filtração ou aplicação de químicos.
Lister realizou esperiências com várias formas de anti-sépticos químicos e descobriu que uma solução de ácido carbólico (fenol) aplicada a pensos, feridas e instrumentos cirúrgicos melhoravam bastante a recuperação de procedimentos cirúrgicos.
O fenol mata germes despedaçando as suas paredes celulares, o que leva ao derrame do conteúdo das células. Se a solução for forte demais, pode danificar a pele. Em 1882, o bacteriologista alemão Heinrich Koch provou que a tuberculose era causada por uma bactéria, o que ajudou à aceitação dos procedimentos anti-sépticos a nível mundial.
Sabia que.... O elixir oral Listerine foi baptizado em honra de Joseph Lister, tal como a listeria, que causa intoxicações alimentares?
22-06-2011 14:57:34
Catedral de S. Paulo
A glória suprema de Londres, a Catedral se São Paulo é um monumento ao génio humano.
Sir Christopher Wren criou três desenhos para a sua nova catedral. Os primeiros dois foram rejeitados, e a catedral actual ostenta apenas uma ligeira semelhança ao terceiro. Construída maioritariamente com pedra de Portland, a Catedral de São Paulo contém inúmeras idiossincrasias-dois dos seus traços mais familiares, por exemplo, são enganadores. As paredes exteriores revelam dois andares distintos, mas o de cima é falso, servindo apenas para esconder os botaréus que suportam as abóbadas altas. Por outro lado, a cúpula icónica que coroa o exterior da catedral não corresponde à abóbada interior, que está posicionada muito abaixo, para efeito estético.
Wren reuniu grandes artistas e artesãos para trabalharem no edifício. Talvez os mais conhecidos hoje sejam Grinling Gibbons, responsável pela carpintaria; Francis Bird, que esculpiu o grande frontão ocidental; e Sir James Thornhill, que pintou a vida de São Paulo no interior da cúpula. Demorando apenas 35 anos a completar, o interior está praticamente como Wren o deixou; os vitorianos adicionaram algumas janelas de vitrais e mosaicos decorativos no tecto, no coro e sobre os arcos principais da abóbada, mas estes fundem-se bem com a concepção grandiosa de Wren.
História do local
A primeira Catedral de Londres foi irigida em 604, mas ardeu em 1087. Uma Catedral normanda conhecida como Old St Paul´s foi então construída em Ludgate Hill. O coro foi resconstruído no século XIII para fornecer mais espaço, atingindo 178 m de comprimento. O coruchéu acrescentado à torre central em 1315 atingia os 149 m; havia ainda duas torres ocidentais, dois claustros e uma Casa do Capítulo com dois andares. No séc. XVII, Inigo Jones, encarregado de melhorar a catedral, renovou a nave e a ala ocidental em estilo clássico e erigiu um grande pórtico. Após a Commonwealth de Cromwell, Wren preparou-se para continuar estes planos revestindo a nave com detalhes renascentistas e construindo uma cúpula para substituir a torre, mas foi travado pelo Grande Incêndio de Londres, em 1666.
Sir Christopher Wren
Sabia que.... O sarcófogo de Lorde Nelson é em segunda mão? Foi originalmente feito para o túmulo do Cardeal Wolsey.
23-06-2011 16:58:01